(Por Patrícia Vigilato)
Presto minhas homenagens à Verinha, pelo seu legado na história e na defesa das artes e da educação santa-ritense.
Verinha marcou minha vida. Fui sua aluna na disciplina de Educação Artística durante o Ensino Fundamental e Ensino Médio, na Escola Estadual Sinhá Moreira e, há alguns anos, enquanto aluna da Academia Ândrea Falsarella – uma de suas exímias ex-alunas, pratico a arte do ballet na sala principal da academia, que leva seu nome. Uma justa e bonita homenagem.
Evandro Carvalho, jornalista, diretor do Jornal “O vale da Eletrônica” e nosso companheiro na Academia de Letras Ciências e Artes de Santa Rita do Sapucaí – Alca, reproduziu, na edição de 09 de julho, um texto em sua homenagem. Logo no início, Evandro escreveu: “Mesmo com os solavancos da vida, sempre esteve envolvida com a arte.” Eu queria dizer, antes de mais nada, que a educação (que também é uma arte) e a dança se entristecem com a sua precoce partida, mas nos alegra saber que Verinha deixou tantos ensinamentos, carisma e admiração.
Verinha era lindíssima, pioneira extraordinária na arte do ballet em nossa cidade e, além de tudo, tinha a grande qualidade de ter admiração e uma ligação forte com os seus incontáveis ex-alunos e ex-alunas. A história dela está marcada também por isso.
A comoção daqueles que a conheceram foi me levando para mais perto de sua história. Li a despedida saudosa e grata na página da Academia Ândrea Falsarella: “Somos frutos do que ela começou, somos continuidade da sua história.” E foi, também, nas redes sociais, na página do Projeto Social Garotos da Vila, que me deparei com um texto enaltecendo a sua dedicação para que o projeto, que desenvolve um trabalho grandioso em prol de crianças, adolescentes e jovens, através do esporte e da arte, ganhasse vida.
Sua partida e homenagens me tocaram. No fim daquele dia dois de julho de 2022, li um trecho de um conto da brilhante escritora Lygia Fagundes Telles e dediquei a ela. E, assim, eu transcrevi: “Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só fervor mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. (…) Amar no geral e no particular e quem sabe nos lances desse xadrez-chinês imprevisível.”
Tia Verinha viveu cercada de pessoas que cultivarão admiração e saudades. A ela, esta singela homenagem de uma ex-aluna e admiradora do seu talento e de sua trajetória.
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Eu não sei nem como expressar meu sentimento e gratidão por tanto carinho e amor por minha mãe. Ela faz falta em cada segundo de minha vida e ler isso me faz lembrar como ela foi uma pessoa incrível e maravilhosa. Obrigada!
Faz muita falta pra mim...