De cima do monte Scopus se vê uma relevante cidade do Estado de Israel que tem suma importância para cristãos, judeus e muçulmanos: Jerusalém.
O Monte Scopus abriga o mais importante templo do saber de Israel e, hoje, um dos mais essenciais centros pensantes do mundo: a Universidade Hebraica de Jerusalém. Uma universidade cuja história sobrepõe-se ao próprio Estado de Israel, visto que ela é mais velha 30 anos que o país no qual habita.
Se comparada a suas coirmãs inglesas, como Oxford e Cambridge, ou com a quase milenar francesa Sorbonne, ou, ainda, com as mais que trezentonas norte-americanas, Harvard e Columbia, a Hebraica de Jerusalém é uma menina que ainda engatinha nos seus 90 anos de existência.
Uma menina que nada fica a dever às suas congêneres, bem mais idosas, quando o assunto é qualidade de ensino e pesquisa. Não é por acaso que de seu campus saem, em média, cerca 170 invenções de interesse mundial.
A Universidade Hebraica abocanha aproximadamente um terço do fabuloso orçamento anual de 10 bilhões de dólares que o governo israelense destina para educar seu povo. Os resultados podem ser avaliados em algo que um país gigantesco como o Brasil jamais produziu: prêmio Nobel. Nesse sentido, pasmem: oito ex-alunos dessa universidade foram laureados com esse importante reconhecimento internacional. Além disso, são oriundos desse centro os dois autores mundialmente consagrados: o escritor Amon Oz e o historiador, sensação do momento e autor do best-seller “Sapiens”, Yuval Harari. A atriz Natalie Porter, estrela de Hollywood, também frequentou os bancos da Hebraica. Mais da metade da Suprema Corte de Justiça Israelense estudou lá; inúmeros presidentes da República também.
Atualmente, 25 mil estudantes de 80 nacionalidades convivem num ambiente motivante, fértil em imaginação que, como referiu o próprio Einstein, é mais importante que o conhecimento. Gente inteligentíssima e dedicada que faz da Universidade Hebraica de Jerusalém o que hoje de fato ela é: uma usina de ideias, um orgulho do povo israelense.
Salatiel Soares Correia é Engenheiro, Bacharel em Administração de Empresas, Mestre em Planejamento Energético. É autor, entre outras obras, do livro Cheiro de Biblioteca.
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