É uma das regiões rurais mais bonitas e interessantes de Santa Rita do Sapucaí. Vale percorrer a estrada que passa pela Cruz das Caveiras. Reza a lenda que, no local, três jovens foram mortos por um monstro, há centenas de anos. Atualmente, há uma igrejinha pitoresca que vale a pena conhecer. E um grande crucifixo de madeira, que, junto à natureza do local, forma uma linda paisagem. Logo adiante, há uma casa, onde funcionava uma antiga venda, que mais lembra uma vila da toscana. É imperdível. Seguindo adiante, você pode ver alguns casarões coloniais, bem conservados. Um deles, dizem, é onde a Princesa Isabel se hospedava quando vinha à região. Outro atrativo é almoçar em algum restaurante de fazenda nos finais de semana. Totalmente rústico e nada comercial, o Bar do Juarez é frequentado pela população rural do próprio balaio e oferece a típica comida mineira. Um ótimo passeio para fazer tanto de carro quanto de bicicleta.
A lenda da cruz das caveiras:
Um conto de Cônego Carvalhinho, retirado da obra “O Menino do balaio”
Cumprindo a minha missão de padre e pastor de almas, um dia fui visitar a capelinha da Cruz das Caveiras. Perguntei a um velho morador daqueles sítios, porque o nome tão lúgubre, se o lugar era lindo, descortinado e ensolarado, vendo-se ali tão belos horizontes, tanto para o lado da cidade, como para a região da Capituva e às margens do Sapucaí, todo enfeitado de chorões. Seu nome bem que podia ser “Lindo Horizonte”, “Verdes Planícies”… O caboclo, de pronto, me deu a resposta:
– Num vê, seu Conde, que foi o bicho da Lagoa, o minhocão, que Deus me livre dele e do seu bafo, quem fez isso tudo?
– Como assim? Fez isso tudo o quê? – Perguntei.
E o Zé dos Anzóis iniciou um história comprida, que tentarei resumir agora.
A lenda
A cruz não era apenas de uma caveira, mas de três ali encontradas, há muitos anos, quando se derrubou a mata, a fim de que pudesse abrir lavoura. Desde então a lenda teve início.
Três jovens vieram de muito longe, a pé, e tentaram atravessar o rio Sapucaí. Por isso, tentaram encontrar o lugar mais estreito do rio, em frente a uma lagoa que e-xistia do outro lado. A pressão das águas do ribeirão do Mosquito – na outra banda do Sapucaí – era tanta que um banco de areia e pedregulho descidos da serra, tornava o rio mais estreito naquele lugar. Bem à frente, do outro lado do rio, havia uma lagoa profunda e lamacenta.
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