Categories: Colunistas convidados

Meu novo trabalho (Por Guido Del Duca)

Canções compostas há cinco, sete anos e outras há menos de dois meses. Um quarto de vida em 30 minutos. Um universo em 10 músicas. O CD “Guido” reúne as canções mais importantes da minha trajetória, rearranjadas para contarem juntas uma só história: a minha.

Com músicas tratando de temas universais como “A Tal da Beleza” – a beleza interior que cada um de nós pode fazer a(s)cender – e “Nem Doeu” – sobre superação de momentos difíceis que todos passamos –, passando por simples desencadeamentos de relações amorosas (Com o Tempo, Saudade da Saudade, Quando Te Vi no Krismara, Lavo a Louça e Pra Te Ver de Novo) e de amizade (Olha, Amigo) até o relato de uma triste história, a do Seu Firmino, o disco se completa através de cada uma das canções, como se fossem capítulos de um livro.

Comecei na música há mais de 10 anos e venho esperando por esse momento há algum tempo. Não foi fácil reunir as canções certas, conseguir o dinheiro (fiz uma campanha de financiamento coletivo e devo o sucesso desse trabalho às mais de 100 pessoas que acreditaram no projeto e a empresas parceiras como a MCM e a Almeida), arrumar tempo para trabalhar na pré-produção das músicas e para, finalmente, entrar no estúdio e registrá-las, mas valeu a pena: estou muito orgulhoso do meu primeiro CD – está melhor até do que eu imaginava.

Passei algumas semanas gravando e regravando as canções em casa e trabalhando nas linhas vocais e de backing vocals nas aulas de canto com meu professor Raphael Dutra. Pude contar também com alguns toques cruciais de produção do Nando Costa, que mixou e masterizou o disco, levando o trabalho para outro nível. Então, quando cheguei ao estúdio, já estava quase tudo muito pronto, mas o Ricardo Ladeira (Kiko), que conduziu as gravações, me deu ótimas sugestões que influenciaram no resultado final. Por isso, devo muito a esses três caras.

No fim das contas, acho que o CD “Guido” pode ser definido como um disco “gostoso de ouvir”, mas que pode te fazer refletir sobre algumas questões, ressignificar outras ou apenas se identificar com as situações cantadas. Ele não tem nada de mais, mas surpreende pela simplicidade e originalidade: um amigo jornalista de cultura disse que, pra ele, o melhor é que não o fez lembrar de nenhum outro cantor – em um meio em que tanta coisa boa já foi feita e, apesar das minhas diversas influências, esse era o melhor elogio que eu podia receber.

takefive

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