Angélica Mari (Jornalista de tecnologia e sociedade radicado no Brasil)
Foi uma semana como nenhuma outra em Santa Rita do Sapucaí, uma cidade aninhada nas montanhas de Minas Gerais, Brasil. Lar de cerca de 40.000 pessoas e epicentro do chamado Vale da Eletrônica, a cidade acaba de vivenciar seu período mais movimentado do ano ao se tornar palco do festival de tecnologia e criatividade HackTown.
Conhecida por abrigar o Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL) e pesquisadores focados em áreas como conectividade 6G, Santa Rita se tornou um destino anual para entusiastas e inovadores de tecnologia brasileiros. Isso porque o HackTown, que terminou no domingo (4), agora está no radar de um público mais amplo e de grandes marcas.
Agora em seu oitavo ano, o festival ocupa a cidade inteira — de bares e brechós a praças, fazendas e salas de aula — com centenas de debates, workshops e experiências centradas em tecnologia e inovação. A última edição atraiu um público de aproximadamente 30.000 participantes (incluindo atividades gratuitas em espaços públicos). De acordo com autoridades locais, o festival impulsionou as economias de Santa Rita e municípios vizinhos em cerca de 30 milhões de reais (US$ 5,3 milhões).
Frequentemente comparado a festivais globais de tecnologia como o SXSW devido à sua mistura de negócios e cultura, o HackTown se destaca por ser “um evento feito por brasileiros para brasileiros”, de acordo com João Rubens Costa Fonseca, co-fundador do festival ao lado de Marcos David e Carlos Henrique Vilela.
“Nosso objetivo é fornecer uma plataforma para discutir as maiores tendências tecnológicas, mas fundamentadas nas realidades do Brasil e da América Latina com nosso charme local e maneira de fazer as coisas”, diz Fonseca. “Além disso, acreditamos que muitas das soluções para o futuro da humanidade podem ser encontradas em lugares não tradicionalmente vistos como centros de alta tecnologia, e nosso evento reflete esse ethos.”
À medida que o festival se aproxima de seus dez anos, Fonseca quer que o HackTown seja visto como uma oportunidade de mostrar o potencial da América Latina em áreas como tecnologia, sustentabilidade e meio ambiente. “Podemos desempenhar um papel importante na celebração da cultura latino-americana e na sua apresentação ao mundo”, ele observa.
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