Um jornal chamado “A Farpa”, publicado em Santa Rita do Sapucaí no dia 25 de outubro de 1923, dá uma amostra de como pensavam algumas pessoas da cidade naqueles tempos. Sob o título “O contraste da nossa cidade”, o periódico primou pelo mal gosto ao fazer a descrições de algumas de nossas ruas. Sem assinatura, não reconhecemos o autor do texto. Apenas suspeitamos de que devia ser uma uma pessoa um tanto quanto moralista. Confira, a seguir, um trecho da publicação:
“As ruas do Brejo (Rua 13 de Maio) e do Queima (Capitão Vicente Ribeiro do Vale) bateram o recorde… Nem iluminação, nem limpeza, nem calçamento, nem moralidade! São zonas suspeitas, frequentadas por mulheres vadias e por malandros de toda a espécie. Grupos de marafonas, da mais ínfima escala, andam pelas esquinas e pelas tabernas de calaçaria com os vagabundos noturnos. São estes pontos quase inacessíveis à noite. Esses lugares ninguém se lembra de evocar quando se fala da nossa linda cidade.
Seria conveniente, entretanto, que se fizesse recordar, aos poderes públicos, que aquilo faz parte da cidade também. Não é justo que essas e outras ruas permaneçam no mais clamoroso olvido. Ao menos luz, asseio, policiamento e moralidade se lhe deve dar.
E há gente por aí afora que julga Santa Rita do Sapucaí como uma das grandes e maravilhosas cidade sul-mineiras!”
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