Conheça a trajetória da capital mineira, escrita em 1918 por Roberto Capri
Ouro Preto, a lendária capital do Estado de Minas Gerais, apesar das tradições honrosas de que estão cheias as páginas de sua história, não oferecia as necessárias condições de terreno para a instalação definitiva e condigna do Governo do Estado.
Desde o segundo reinado, foi iniciada a propaganda para a mudança da capital do Estado, da antiga sede da Capitania de Minas Gerais e, entre os maiores entusiastas, estavam o Padre Agostinho Paraíso, os doutores Alexandre Stoekler, João Pinheiro, Affonso Penna, Bias Fortes, Cesário Alvim e Augusto de Lima.
Em 28 de dezembro de 1891, foi votada pelo Congresso Mineiro a Lei Adicional Número 1, pela qual era autorizado o Presidente do Estado a mandar proceder os estudos a fim de ser escolhida entre Belo Horizonte, Paraúna, Várzea do Marçal, Juiz de Fora e Barbacena a localidade para a qual fosse mudada a Capital de Minas. A Lei Adicional Número 3, votada pelo Congresso Mineiro, reunido em Barbacena em 17 de dezembro de 1893, designava o local, Belo Horizonte, para ali se construir a nova Capital, autorizando o Governo do Estado a mandar organizar o plano definitivo da nova cidade e a desapropriação dos terrenos necessários , determinando o prazo de quatro anos para a transferência do Governo para a sua nova sede.
Presidia, nessa época, os altos destinos do Estado, o saudoso Conselheiro Affonso Penna. A 14 de fevereiro de 1894, era publicado o Decreto Número 680, organizando a Comissão Construtora da Nova Capital. Em 14 de maio do mesmo ano, pelo Decreto Número 712, era aprovada a primeira planta e, em 15 de abril de 1895, pelo Decreto Número 818, era aprovada a planta geral e definitiva da cidade de Minas, futura capital do Estado. Pelos Decretos números 716 e 776, de 5 de junho e 30 de agosto de 1894, era desligado do Município de Sabará, a que pertencia primeiramente parte e depois todo o território do distrito de Belo Horizonte.
A 12 de dezembro de 1897, pelo Decreto Número 1685, foi declarada instalada a cidade de Minas, cujo nome foi – mais tarde- mudado para Belo Horizonte, pela Lei Número 302, de 12 de julho de 1901, e para ela transferida a sede dos poderes públicos do Estado. Em 29 de dezembro daquele ano, pelo Decreto Número 1088, foi criada a Prefeitura da cidade de Minas, cujo Conselho Deliberativo, assembleia eletiva de 7 representantes do povo, que a Belo Horizonte deu os foros de Município, instituído pela Lei Número 275. a 12 de setembro de 1899.
E, assim, num breve lapso de tempo, do velho e tradicional Curral D’El Rei, surgiu Belo Horizonte, a cidade moderna, elegante e pitoresca, rigorosamente alinhada, corretamente construída e ricamente ajardinada, que o Coelho Neto denominou “Cidade-Vergel”.
Custou a nova capital 33.073:000$000 ao tesouro do Estado. O município compreende muitos sítios, povoados e bairros alegres e florescentes. Entre eles: Calafate, Favella, Floresta, Cardozo, Villa Bressane, Pampulha, Menezes, Córrego do Leitão, Lagoinha, Prado, Serra, etc. Há, ainda, populosos núcleos e colônias de Bias Fortes, Américo Werneck, Carlos Prates, Affonso Penna, Córrego da Matta e Adalberto Ferraz, habitados por italianos, portugueses, espanhóis, colônias essas que abastecem fartamente a cidade de legumes, frutas, leite, ovos, lenha, aves, etc.
“Belo Horizonte, cidade de hoje é a Metrópole da cidade moderno, cujo solo se pisa com alegria e serenidade: nela tumultua a esperança… Ouro Preto, a Venerável Vila Rica, cidade de outrora, é a Metrópole da Era Colonial, cujo solo somente se pode pisar com respeito, abafando os passos, como num tempo; nela perdura um vago perfume de beleza morta, nela ressoa o eco abafado da agitação e do nobre labor das gerações que fundaram a nossa nacionalidade.”
Topografia e altitude
Quase ao centro de Minas, eleva-se a 920 metros acima do nível do mar, situada na costa ocidental do Vale do Rio das Velhas, quase no plateau divisor das águas deste rio e do Paraopeba, confluentes ambos do rio São Francisco. Acha-se a 19º 55′ 22” de latitude sul e 1º 10′ 6” de longitude oeste, pelo meridiano do Morro do Castelo, no Rio de Janeiro.
Apresenta um panorama lindíssimo, com um horizonte vasto e cheio de luz, com um céu azul se esbate aos poucos, até confundir-se com o recorte caprichoso das montanhas que formam um amplo anfiteatro, com paisagens bizarras e poéticas, onde a irradiação clara do céu e o fulgor incomparável do sol, derrama a luminosidade dourada dos seus reflexos.
Serras – Um chapadão estende-se para o norte de forma de largo anfiteatro, rasgado para o oriente, apoiando-se, a cidade, ao sul, na Serra do Curral, que a protege contra os ventos molestos que, nesse rumo, fogem pelas Serras do Ouro Branco e Moeda. Ao norte, ela se encosta à Serra de Contagem, que suaviza os efeitos dos ventos cálidos, que sopram das margens do Rio São Francisco. Tal anfiteatro desdobra-se em uma extensão de 1900 hectares e é bem suficiente para que a cidade, no futuro, comporte uma população de 190 mil habitantes.
Rios – Belo Horizonte é banhada pelo Arrudas, afluente do Rio das Velhas, e por muitos córregos que deslizam em todas as direções sendo, os principais, Leitão, Acaba-mundo, Cercado, etc.
Clima – Devido à sua posição topográfica, a sua altitude e a sua arborização pública, das mais perfeitas e belas, seu clima é saudabilíssimo. Belo Horizonte bem se pode considerar uma Cidade-Sanatório. Toda a cidade acha-se encantadoramente arborizada. As vias públicas contam com mais de 12.000 árvores, sendo seis filas na Avenida Affonso Penna, quatro nas outras avenidas, duas nas ruas de 20 metros de largura e uma nas ruas de 14 metros. Entre as árvores prevalecem as seguintes espécies: Eucalyptus, Oity, Dilenia, Aglaia Odorata, Canella, Sassafraz, Platano, Assahy, Jalão, Palmeira, Tamarindo, etc. A amenidade do clima é incontestável e a sua temperatura é comparável à do sul da Europa.
Serviço Sanitário e de Higiene – Esse serviço é modelado pelos mais adiantados existentes nos países cultos da Europa. A repartição de higiene e saúde pública é dirigida com muita competência. Dispõe de médicos de valor e de pessoal hábil, possuindo um laboratório de análises que vem prestando relevantes serviços, examinando cuidadosamente as águas minerais, os produtos dos fabricantes de bebidas, produtos alimentícios, etc. O Governo de tudo cuidou: canalizando águas potáveis, construindo esgotos, drenando terrenos alagadiços, ordenando o ajardinamento das praças, avenidas e ruas e a limpeza das casas. Assim, é bem mínimo o coeficiente de mortalidade, graças ao valioso serviço sanitário. A higiene e a arte tornaram Belo Horizonte uma cidade das mais salubres, podendo ser comparada a qualquer outra das cidades mais saudáveis do mundo. Higienistas modernos que a visitaram, tiveram palavras de franco elogio para a organização higiênica da cidade. O serviço de desinfecção nada deixa a desejar. As casas em qualquer tempo, não podem ser alugadas, sem aquela medida.
A capital possui um Hospital de isolamento. O serviço de assistência pública é feito, por contrato de 20 de abril de 1914, pela Santa Casa de Misericórdia, instituto moderno com todos os recursos de médicos, da higiene e da arte.
Entre as instituições de caridade temos o Asilo Affonso Penna, o Hospital Militar, a Liga contra a Tuberculoso, uma policlínica e, em breve, uma maternidade Modelo, ideada e encaminhada pela benemérita senhora D. Hilda Bueno Brandão, consorte do senhor Júlio Bueno Brandão, ex-presidente do Estado.
Instrução Pública – A instrução pública é a base do progresso e da grandeza de um povo. Ora, a capital mineira, a este respeito, está fadada a desempenhar no Brasil um papel importantíssimo pelo extraordinário desenvolvimento da sua instrução, seja no plano primário, seja no secundário, seja no superior.
O primário compõe-se de escola e grupos escolares em que o ensino é baseado, criteriosamente, no intuito de dar um caráter prático e cívico, que constitua uma verdadeira Escola da Vida. A Escola Infantil é um modelo e já desdobrou-se em duas seções. pela grande concorrência de alunos.
O secundário firma-se no Ginásio Mineiro, na Escola Normal Modelo e em Colégios, como: Instituto Claret; D. Viçoso; Colégio Arnaldo; Colégio Cassão; Colégio Santa Maria; Instituto Fundamental; Escola de Comércio; além de um Instituto Profissional de Artes e Ofícios, mantido pelo Governo Federal, onde a infância entra para aprender qualquer trabalho em todas as manifestações profissionais.
O ensino superior é muito desenvolvido. A Capital conta a Faculdade de Livre Direito, com 120 alunos matriculados; Faculdade de Medicina, com 115 alunos, compreendendo – também – um curso farmacêutico e um curso odontológico; a Escola Livre de Engenharia, com 136 alunos; e a Escola de Odontologia da Capital, com perto de 100 alunos. A instituição das Caixas Escolares, no meio escolar primário, garante às crianças pobres os meios necessários para o estudo e a educação. Em todo o Estado, as Caixas Escolares se espalham fundamente.
A cidade: Sua área total, na zona urbana e suburbana, é de 30.746.185 metros quadrados. O calçamento, feito por diferentes sistemas, dia a dia, vai estendendo-se, sendo já calçado todo o centro da capital. As ruas são 106, as avenidas 18 e as praças 14, sem calcular outras ruas e avenidas projetadas e outras em construção.
As avenidas, praças e ruas, os grupos escolares, os centros de trabalho público, etc, tomam nomes de Estados e rios do Brasil, tribos indígenas, vultos da História Brasileira e do Estado, de datas célebres da Nação, no intuito patriótico de recordar homens e coisas, cujo culto deve viver com veneração na grande alma do povo e cujo conhecimento constitui uma verdadeira escola prática popular.
A população já passa de 48 mil habitantes, entre nacionais e estrangeiros. O número de prédios soma mais de 7000, entre térreos, assobradados, de um andar ou mais de um andar e vai sempre aumentando sendo, na maioria, suntuosos e elegantes, obedecendo aos estilo modernos europeus. Belo Horizonte é uma cidade moderna, verdadeiramente admirável, cosmopolita. Sobre o romântico curral D’El Rei, que dormia como que a sonhar, protegido de uma ondulante linha de montes verdejantes, hoje perpassa um sopro de vida, que como uma fantasmagoria, fez surgir do chão casas e palácios, parques e avenidas, e tudo quanto pode constituir o orgulho de uma cidade moderna e adiantada.
Merece especial predileção dos habitantes o maravilhoso Parque Municipal, quase no centro da cidade, com uma área de 62 hectares, todo arborizado com formosos taboleiros de relva, lagos com aves, cascatas, repuxos, grutas, viveiros, pontes artísticas, com passeios que se cruzam e correm a perder-se de vista e circulam, numa beleza poética. É esse um encantado bosque de fadas, um doce ninho de poesia onde a população vai buscar repouso para o espírito e a doçura das emoções estéticas que oferecem o verdor fresco da vegetação, a irradiação do céu e a beleza da paisagem. Saturam o espaço perfumes e encantos sutis, enquanto, naqueles recantos calmos, do céu cai o mágico influxo da luz e do calor, fundidos numa poderosa corrente de vitalidade.
Os edifícios mais notáveis são: o Palácio Presidencial, as Secretarias de Estado, o Senado, a Câmara dos Deputados, a Prefeitura, o Palácio da Justiça, a Imprensa Oficial, o Ginásio Mineiro, a Faculdade de Livre de Direito, a Escola de Engenharia, a Faculdade de Medicina, o Colégio Anglo Mineiro, o Colégio Santa Maria, o Colégio Sagrado Coração de Jesus, o Grupo Escola Barão do Rio Branco, Conselho Deliberativo e a Biblioteca, os Correios, a Delegacia Fiscal do Tesouro Federal, a Matriz de São José, a Matriz da Boa Virgem, a Santa Casa de Misericórdia, a Maternidade, o Teatro Municipal, o Mercado e outros.
Entre as instituições de beneficência destacam-se: a Associação Beneficente Tipográfica, a Sociedade Italiana de Beneficência e Mútuo Socorro, a Associação dos Empregados no Comércio, o Centro da Colônia Portuguesa, a União Popular e muitos outros, assim como 8 templos. O cemitério público, com uma área murada de 171.400m², é mantido com o reverente respeito, devido aos que foram.
Os bancos da capital são dois: o Hipotécario e Agrícola, e o Banco de Crédito Real Minas de Minas Gerais, os quais prestam relevantes serviços à lavoura, à indústria e ao comércio em geral.
Os serviços de eletricidade estão arrendados à forte Companhia de Eletricidade e Viação Urbana de Minas Gerais, de que é presidente o ilustre mineiro Sr. Dr. Manoel Thomaz de Carvalho Britto. A energia da captação elétrica sobre a mais de 224.658 Volts, ou 305 Cavalos Vapor para atender a mais de 60.000 velas, na iluminação pública e privada da cidade.
Os bondes elétricos percorrem, no total, mais de 20 quilômetros de trilhos. O serviço de água potável é dos melhores que existem. Há dois grandes reservatórios, com a capacidade de 3 milhões de litros. O consumo do líquido é de 13.092.200 litros em 24 horas, sendo a média de consumo de 338 litros por habitante, em 24 horas.
O serviço telefônico tem mais de 100 quilômetros de linha, com 570 aparelhos instalados.
A imprensa – O jornalismo é, sem dúvida alguma, o índice principal do desenvolvimento e do progresso civil de um povo. É uma força potente que agita o pensamento e determina a ação, constituindo, assim, hoje mais do que nunca, o supremo moto da vida social. A sua consequência mais evidente, pela sua difusão por todas as classes sociais, é o triunfo na luta contra o analfabetismo.
O jornalismo é uma missão elevada e nobre, toda de lutas e sacrifícios, requerendo espíritos robustos e inquebrantáveis, que não sucumbem à luta. Belo Horizonte pode dizer, com orgulho, que possui uma imprensa bastante elevada, não só pela autoridade dos periódicos e pelo valor dos seus redatores, como pela sua grande difusão, o que prova o interesse da opinião pública por tudo o quando ali se agita.
Na capital publicam-se, atualmente, os seguintes jornais: O Minas Geraes, órgão oficial dos poderes do Estado, cujo redator chefe é o diretor da imprensa oficial – Dr. Carvalhaes de Paiva – jornalista e administrador de grande valor, tendo como redatores talentos brilhantes, como o Dr. Abílio Machado, literato e escritor elegante, que muito honra a imprensa brasileira; o Diário de Minas, órgão do Partido Republicano Mineiro, onde brilham os belos talentos – Mendes de Oliveira e Dr. Oswaldo Araújo; O Diário, simpático órgão vespertino, sob a competente direção do Sr. Dr. Levy Cerqueira, tendo como redatores o ilustre escritor João de Minas (Ariosto Palombo) e o jovem Leôncio Cerqueira; A Tarde, também vespertino, cujo diretor é o velho jornalista Dr. Joaquim de Paula.
As publicações de arte são representadas pela A Vida de Minas, revista magistral interessante publicação, dirigida pelo Sr. Dr. Cysalpino de Souza e Silva, tendo como redator o conhecido literato, Milton Prates; o Domingo, dirigido pelo poeta Ramos Arantes, tendo como redator o intelectual Eugênio Detaloude; Lourdes, órgão católico e literário, dirigido pelo Rvmo. Padre Francisco Ozamis; e a publicação jurídica Revista Forense, onde imprimem as sentenças e as questões de Direito, por entre nomes de reputados juristas, tal como o Sr. Dr. Mendes Pimentel.
Teatros e Diversões – Entre cinemas e cabarés, Belo Horizonte possui seis casas de diversões. O “Municipal”, teatro de belo estilo arquitetônico se presta, geralmente, mais a festas artísticas, literárias, cívicas ou escolares, que a apresentações teatrais. A sua construção foi orçada em 218:500$000, sendo ricamente mobiliado com material norte-americano.
Estrangeiros e brasileiros ilustres, hóspedes da Capital – Belo Horizonte foi visitada por estrangeiros e nacionais ilustres, os quais deram testemunho de sua admiração pela formosa Capital Mineira, julgando-a uma cidade de peregrina beleza e plano sem igual.
Entre os estrangeiros que a visitaram, notamos: M. De Kucrinsky (Representante da Áustria), o Barão A. de La Barre (Ministro Espanhol), o Conselheiro Camello Lampreia (Plenipotenciário de Portugal no Rio de Janeiro), o bispo americano Rev. Tuker, o Barão de d’Anthonard (Ministro francês), Charles Wiener e Paul Dummer (o primeiro, notável diplomata e, o segundo, estadista de renome, ambos franceses).
Guglielmo Ferrero (o eminente historiador italiano), Charles Morel (redator da “Etoile du Sud), Carlos Fabricatore (falecido jornalista italiano), o Barão de Saghimura (ministro japonês no Brasil), o Coronel Charles Page Bryan (ex-ministro americano no Brasil), o Barão Alberic Fallon (antigo diplomata belga), o Conde de Arco Valley (ministro da Alemanha), Gaston Donnet (do Fígaro de Paris), Dr. W. Valentim (Redator do Berliner Tagleball), o Conde Pietro Antonelli (ministro plenipotenciário italiano), os Drs. E. Hussack e Orville Derby (geólogos americanos).
Entre os brasileiros: os Drs. Rodrigues Alves, Lauro Muller, Severino Vieira, Miguel Calmon, J.J. Seabra, Joaquim Nabuco, Coelho Netto, José Veríssimo, Graça Aranha, Olavio Egydio, Almirante Jaceguay; e por mulheres ilustres, como Gina Lombroso e Carmen Dolores.
Município de Belo Horizonte – o Município de Belo Horizonte se compõe de dois distritos de paz – o da capital e o de Venda Nova – subdivididos em suas zonas – Urbana, suburbana e rural – em 26 subdelegacias de polícia.
Limita-se com os município da Villa de Contagem, cidade de Santa Luzia do Rio das Velhas e Sabará, e com Vila Nova de Lima. O antigo distrito de paz de Venda Nova fez parte do município de Sabará, porém foi desmembrado, ficando pertencendo na parte direta do Córrego Villarenho ao 2º Distrito de Belo Horizonte (subúrbio da Capital); e, na margem esquerda, ao distrito de Campanha, município de Contagem.
Em 1912, a população do município era de 17.615 habitantes, assim distribuídos: 7.694 na zona urbana; 4.074 nas colônias e sítios. Em 1916, foi apurada, no município, uma população de 38.822 almas: 12.033 na zona urbana; 14.482 na zona suburbana; e 11.947 na zona colonial, de sítios e povoados. Comparando o aumento da população da capital nesse breve prazo, resulta que o número dos habitantes mais do que duplicou, pelo aumento total de 120% anualmente. A população de hoje se eleva a 48.000 habitantes.
A comarca de Belo Horizonte – Se compõe dos municípios de Belo Horizonte; da Villa da Contagem com os Distritos da Vila Campana e Capella Nova do Betim; e da Villa de S. Quitéria. Limita-se com os município das cidades de Pará, Bomfim, Rio das Velhas, Sabará e Ouro Preto, e com Villa Itauna.
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